Conheci Zurique em um dia muito especial, dia 30 de Maio, dia do meu aniversário. Em meio a algumas opções de lugares, meu marido optou por ela para a comemoração dos meus 33 anos, e não podia ter sido mais especial.
Já havíamos visto, claro, várias fotos dessa cidade suíça, mas conhecê-la pessoalmente nos surpreendeu de uma forma que nem imaginávamos. Zurique nos recebeu com um lindo dia de sol e céu bem azul e a temperatura estava agradável, condições propícias para explorarmos suas ruas da forma que mais gostamos, ou seja, com calma e bem devagar.
O que mais nos fez admirar Zurique foi, sem dúvidas, o contraste de ambientes que encontramos nela. Chegamos pela estação central de trem, vindos de outra cidade suíça, e de lá seguimos pela Bahnhofstraße, rua larga que fica bem em frente à saída da estação central, e que possui comércio e opções de alimentação.
Depois de um tempo andando com calma pela Bahnhofstraße, decidimos entrar à esquerda em uma das ruas perpendiculares a ela e acabamos chegando no parque Lindenhof. Esse parque fica em um ponto mais alto da cidade, fornecendo uma vista linda do rio Limmat, das torres da Catedral Großmünster, um dos principais pontos turísticos de Zurique, e dos alpes nevados no horizonte. Fica cheio de turistas admirando a paisagem e disputando espaços para fotos. Pelo parque há bebedouros e natureza, deixando ambiente propício para moradores que relaxavam em seus bancos lendo livros, ou simplesmente descansando nas sombras após a prática de atividade física. Esse parque realmente é muito bonito e cheio de paz.
Saindo do parque Lindenhof, começamos de fato a desbravar ruazinhas que mal imaginávamos que existiam em Zurique. Sempre achei que Zurique era totalmente moderna, mas descobri, com grande satisfação, que ela também tem ruazinhas pequenas, estreitas, com casarios bem antigos e com muitos, muitos detalhes. Fiquei completamente encantada. Essas ruazinhas se encontram umas com as outras em esquinas que mais parecem formar labirintos pelo centro antigo, e foi realmente um prazer nos “perdermos” com calma e sem pensarmos na hora por essas ruazinhas fofas, cheias de detalhes, de bandeiras e muito charmosas. Em alguns momentos, inclusive, quando havia uma quantidade muito grande no fluxo de turistas, “escapávamos” para ruazinhas próximas onde havia um menor número de pessoas ou até mesmo ninguém, para assim podermos andar com mais calma, sem disputarmos espaço.
Acho que deixei bem claro e comprovado, pelas fotos e relatos, como me surpreendi positivamente por Zurique no que diz respeito às suas ruazinhas e detalhes, certo? Fiquei realmente encantada. E aí, quando achava que não tinha como melhorar, chegamos às margens do rio Limmat e à beira do lago Zurique, na parte aberta da cidade. E foram essas mesmas palavras mesmo que usei com meu marido quando chegamos ali: “quando achava que não tinha como melhorar, aparece isso!”. Simplesmente nos deparamos com um rio e com um lago com aquela cor de água azul clara que só a Suíça sabe oferecer, margeadas por lindas construções de prédios antigos, pelas Igrejas lindas de Zurique e pelos alpes nevados no horizonte. Pelas águas há sempre barcos atracados ou sendo utilizados para passeios, patos e cisnes nadando tranquilamente e, às margens, moradores e turistas sentados curtindo tanta beleza e tranquilidade, passeando ou praticando atividade física. Aqui sim, nessa região, achamos a parte sofisticada que sempre achei que encontraria em Zurique. A sofisticação em forma de ótima qualidade de vida oferecida por uma cidade segura, onde tudo funciona, com uma natureza incrível, belas paisagens com uma paz impressionante que só é interrompida pelo barulho de carros e motos caríssimos que vira e mexe passam pelas ruas. É realmente impressionante. Toda essa sofisticação convivendo de forma harmoniosa com o charme que mencionei anteriormente, quando ainda estava no meio de tantos prédios antigos. Nossa admiração foi tamanha que arriscamos dizer, pela primeira vez, que moraríamos ali, se não morássemos em Berlim. Nunca antes havíamos dito isso para nenhuma cidade que já havíamos visitado. Zurique é realmente especial, roubou nossos corações.
Algo que achamos muito bonito também, que vale a pena reparar e que ajuda a deixar Zurique ainda mais linda são as torres das Igrejas presentes na cidade. Destaco as Igrejas de São Pedro, a Fraumünster e a Catedral Großmünster.
Um ponto negativo de uma viagem à Suíça é o preço. O país adota o Franco Suíço como moeda, que é só um pouquinho desvalorizado frente ao euro, mas o custo de vida na Suíça é bem alto, então acaba que os turistas também sentem esse peso no bolso. A mesma quantidade de dinheiro que daria para jantar bem em várias cidades europeias seria insuficiente para um jantar em Zurique, por exemplo. Hospedagem, alimentação e até souvenirs saem bem mais caros do que em outras cidades europeias. Então é mais difícil fazer extravagâncias quando se pensa em uma viagem à Zurique, mas só de ver tanta beleza, tanta paisagem linda e passear por suas ruas encantadoras já valeria a pena.
Visitem Zurique e inspirem todo o charme, elegância e a qualidade de vida que essa linda cidade oferece. Poderia resumir tudo realmente em uma frase: de encher os olhos. Fiquei realmente impressionada e apaixonada. Visite e fique você também!
Fotos: Tiago Morais (Flickr)
Vídeo da Viagem
Fernanda disse:
Nossa, lugar maravilhoso! Ainda quero ir a Zurique, e essas dicas ajudarão muito! Parabéns pelo texto!!!
Daisy Moura disse:
Amei! Maravilha! O vídeo e as fotos retrataram toda beleza e tranquilidade dessa cidade.