É nela que fica a universidade mais antiga da Alemanha e um castelo que, mesmo sendo somente uma ruína, é um monumento importantíssimo para o país e o principal ponto turístico da cidade.
Estamos falando de Heidelberg, uma cidade medieval charmosíssima às margens do rio Neckar, que fica a apenas cerca de 1h de trem de Frankfurt, e que serviu de inspiração para filósofos e professores da universidade, que andavam por suas ruas filosofando, divagando sobre a vida e discutindo questões acerca da universidade. É inclusive, por esse motivo, que há, na cidade, o Philosophenweg (Caminho dos Filósofos), do outro lado da Alte Brücke (ponte antiga, que leva ao centro antigo de Heidelberg), um dos mais belos percursos de montanha na Europa, que é o caminho feito por esses estudiosos, filósofos, professores, poetas, escritores, compositores, e por tantos outros que já tiveram essa linda cidade como inspiração. Isso porque esse Caminho dos Filósofos possibilita uma linda vista para o rio Neckar, a Alte Brücke, o Castelo de Heidelberg e a cidade como um todo. Com essa linda vista passamos a entender o porquê de tanta inspiração para quem passou e ainda passa por ali. No meio do percurso há o pequeno mas muito charmoso Jardim dos Filósofos, debruçado sobre o rio Neckar, e onde possui belas plantas e alguns bancos.









Descendo do Caminho dos Filósofos de volta para as margens do rio Neckar e em direção à Alte Brücke, passamos pelo Schlangenweg, um caminho de pedras sinuoso, com degraus e íngrime em alguns pontos. Logo no seu começo há placas indicando que não é aconselhável percorre-lo no inverno pelo perigo de queda, principalmente quando está nevando ou chovendo. Como visitamos a cidade no outono passamos por ele sem problemas. Esse caminho de volta às margens do rio segue oferecendo uma linda vista para a cidade e para o castelo e, em determinado momento, há um pequeno mirante que também oferece ótimas fotos tendo a cidade e o castelo como planos de fundo.




Uma outra dica é não deixar de caminhar pela Alte Brücke. Ela, além de muito bonita, também oferece lindas fotos da cidade e do castelo ao fundo, além de um ótimo ponto para contemplação. No final dela, como um portal da entrada da cidade antiga, há o Stadttor Heidelberg, muito elegante com suas duas torres brancas.




Já caminhando pela cidade antiga, é possível perceber como ela foi poupada durante a Segunda Guerra Mundial, mantendo sua arquitetura charmosa e convidativa para se perder em suas ruazinhas. Os restaurantes e lojinhas são um charme, dando um toque ainda mais especial. Caminhando por lá passamos pela linda e suntuosa Igreja do Espírito Santo (Heiliggeistkirche), pela praça Heidelberger Marktplatz, que fica logo atrás dela e possui algumas opções de restaurantes, pela prefeitura (Rathaus) e pela Kornmarkt que é, na minha opinião, a praça mais bonita da cidade e onde se tem uma das mais bonitas vistas do castelo, estando abaixo dele. Ela estava toda florida, tem uma linda estátua em seu centro, a Muttergottesbrunnen (Kornmarkt-Madonna), traduzindo, Fonte de Nossa Senhora, e de onde pode-se tirar lindas fotos. Achei realmente uma belíssima parte da cidade.






Logo depois dali já fomos seguindo para o castelo, que não passa de ruínas, pois foi destruído em 1693, na Guerra de Sucessão da Palatina. Mas suas ruínas, além de belas, seguiram sendo importantíssimas para a cidade e para o país, pois tornaram-se símbolo de toda uma era, do Romantismo alemão. Além disso, ao lado dele, há um belíssimo jardim, onde se encontra um ótimo ponto panorâmico para a cidade, o Scheffelterrasse. De lá é possível se ter uma vista privilegiada do castelo, bem como da cidade aos seus pés, além, é claro, do rio Neckar. Um verdadeiro espetáculo! Tire um tempo para passear com calma pelo jardim do castelo, contemplar seu gramado, suas árvores e flores. Quem sabe separar um fim de tarde por lá? Depois é só retornar para a cidade e aproveitar a noite em Heidelberg, uma cidade carregada de história, mas que oferece seu lado boêmio, justamente por ser uma cidade universitária. Vale muito a pena conhecer essa joia alemã, um conto de fadas a céu aberto!













Já de volta do castelo, pudemos acompanhar o anoitecer na cidade pelas suas ruazinhas charmosas.








QUANDO VISITAR?
Assim como outras cidades européias, Heidelberg possui temperaturas mais amenas na primavera e no outono, ou seja, nos meses de abril, maio, setembro e outubro. Nós fomos em outubro e, além do colorido das folhas no outono, o que enfeita muito, a temperatura estava bem agradável. No verão fica bem calor, mas acredito que as ruas fiquem ainda mais movimentadas e alegres, por ser alta temporada. No inverno o frio é castigante, mas possui o ponto positivo de estar tudo enfeitado para o Natal, caso a viagem aconteça em novembro ou dezembro. Há, por toda a Alemanha, as feiras de Natal que são um charme, além de oferecerem uma experiência inesquecível. Então a melhor época para viajar depende realmente do gosto do turista.

QUANTO TEMPO FICAR EM HEIDELBERG?
Por ser uma cidade não muito grande, acredito que dois dias sejam o suficiente para se conhecer e andar tudo em Heidelberg. Nós ficamos de um dia para o outro e já conseguimos ver tudo. Mas se caso preferir ainda mais calma e para aproveitar melhor ainda, sugiro mesmo dois dias.
COMO CHEGAR EM HEIDELBERG?
Heidelberg fica a cerca de 1h de trem de Frankfurt, cidade que recebe voos direto do Brasil. Pode-se também alugar um carro, o que é interessante, pois há várias cidades bonitas na região de Frankfurt, além de Heidelberg.
VÍDEO DA VIAGEM
Quer ver mais sobre Heidelberg? Então veja abaixo o vídeo da viagem. Aproveita e se inscreva no canal para mais destinos!
DAISY Moura disse:
Muito linda e charmosa Heidelberg. O rio passando no meio da cidade, as ruas, os jardins, o castelo, ficou muito bem explicado e explorado pra nos dar vontade de conhecer.
Roberta von Zastrow disse:
Fico feliz que tenha gostado! Heidelberg é mesmo muito especial! Obrigada pela visita aqui no blog!